Eu quero a sua vaga

JWT aí vamos nós.

08 setembro, 2006

Quem é o Marco?


Tenho 21 anos e estou no 6º semestre do curso de Comunicação Social – Propaganda e Marketing na ESPM.
Vamos começar do início. Meu avô é imigrante italiano e vinha, ainda garoto, num navio para morar no sul do país...é acho que eu exagerei, bom vamos começar a partir do meu nascimento então.
Eu nasci em uma cidadezinha linda no interior de São Paulo, cidade da Pedra Grande, terra das flores e morangos. Sim, sim, estou falando dos morangos de Atibaia. Quem nunca comprou, em alguma barraquinha ou Kombi, os deliciosos morangos de Atibaia? Se Atibaia produzisse metade dos morangos vendidos aqui em São Paulo a cidade estaria rica. Somos praticamente a Piracicaba dos morangos. Ou você ainda acha que as pamonhas que come por ai são realmente de piracicaba? (Pra quem quiser conhecer um pouco melhor a cultura das flores e morangos estamos em festa, venha se acabar em fondue de chocolate e morango, apreciar belíssimos arranjos de flores, e de quebra ver japoneses dançando uma dança muito engraçada chamada por eles de Bom Odore, ou algo assim, imperdível)
Chega de falar da minha da minha cidade e vamos falar um pouco mais sobre mim. Me formei no colégio Anglo de Atibaia com uma coisa decidida: Mamãe, quero ser publicitário! Ela ainda argumentou: Meu filho, não seria melhor estudar.
Enfim, segui minha intuição, passei no vestibular e cá estou, estudando na ESPM e morando em São Paulo.
Ahhhh, São Paulo, São Paulo. Cidade de inúmeros paradigmas. Ao mesmo tempo em que me repugna, que fede, que têm das maiores discrepâncias sociais, que é o verdadeiro caos, você é das cidades mais apaixonantes que existem. Cidade onde você encontra de tudo, do jeito que quiser, a hora que quiser. Um borbulhasso de cultura, cinemas, teatros, shows, galerias de arte. Cidade onde o mercado ferve, onde o pau come solto (desculpe a expressão), marcas encarando marcas de frente, ahhh....adoro! Não posso mais viver sem São Paulo, e me esforço ao máximo para que, se um dia sair daqui, São Paulo não seja mais a mesma sem mim.
Aqui na ESPM fazemos os dois primeiros anos de manhã e os dois últimos a noite. Enquanto estudava no período da manhã preferi não estagiar a fazer um estágio de meio período. Entretanto, como não consigo ficar parado, me inscrevia em tudo que via pela frente, cursos, oficinas, aulas de teatro, ESPMusic, desafio sebrae, competições de cases...nessa minha empreitada toda obtive alguns resultados legais como o 3º lugar na primeira competição de Cases ESPM/IpirangaQuímica enquanto ainda cursava o 2º semestre e Premio Ricardo Poli de Mkt no 3º semestre.
Quanto a experiências profissionais (que não são muitas ainda) posso começar falando de um trabalho voluntário que fiz com um grupo de amigos (os mesmo com quem disputava as competições de cases) para uma ONG do Rio de Janeiro.
A ONG se chama Sorriso novo, o projeto foi um planejamento de Marketing para implementação de um curso de auxiliar de dentista na região da favela do Complexo da maré.
Sr. Almir, fundador da ONG, é dono de 3 consultórios odontológicos próximos ao Complexo. Com o intuito de ajudar a população carente e percebendo a ausência de profissionais capacitados para auxiliar de dentista na região, ele decidiu incluir o curso aos projetos da ONG. As estórias são inúmeras, não vou entrar em detalhes aqui, no entanto queria dizer que além da experiência profissional o projeto funcionou como uma grande experiência pessoal.
Nas visitas a favela me deparei com um mundo completamente alheio ao que eu conhecia. Um mundo em que as regra e leis as quais estamos acostumados não valem nada. Um mundo dominado pelo governo paralelo, lugar em que apesar de todas as condições adversas é formado, em sua maioria, por pessoas honestas, de boa índole, bom coração. Fica registrado aqui um muito obrigado a todas outras ONG´s da região que nos ajudaram muito na implementação do projeto.
De volta das minhas aventuras em terras cariocas consegui um estágio no planejamento da Fischer América.
Trabalhava com prospecção de clientes, ou seja: concorrência, ou seja 2: correria. O prazo, a maior das musas inspiradoras.
Eventualmente ajudava uma equipe ou outra com algum dos clientes, mas o meu trabalho mesmo era uma concorrência atrás da outra.
O que eu mais gostava em trabalhar com prospects é que cada hora você está estudando um mercado diferente (Cerveja, alimentos, celulares, bancos...) e um target diferente (Velhinhas, adolescentes, ricos, pobres, classe média...) ou seja, além de não dar tempo de enjoar do assunto você ainda estuda a fundo diversos mercados.
Por fim, sai da Fischer há 2 dias e estou correndo atrás de outro estágio. A JWT é minha meta.


Bom, eu vou dormir que já está tarde.

Até o próximo post,

BJAUM Do Marcão